domingo, 26 de setembro de 2010

Plenitude



Sentia como se sonhasse...

Os olhos que lhe seguiam eram verdadeiros abismos e ela se perdia naquela imensidão.

Era um sonho! E ela não queria acordar.

O vento que lhe penteava os cabelos foi a única testemunha daquele amor.

Era mais que pele...

Muito mais que gosto...

Eram duas almas que se uniam em comunhão perfeita.

A doçura daquele momento ficaria eternamente gravada em seu corpo.

Seria o seu cheiro...

O seu pensar...

Em uma leveza suprema e graciosa.

Sim!!! Ela estava feliz, muito mais que feliz...

Ela estava em plena existência.